quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Só Dez Por Cento É Mentira, filme de Pedro Cezar, revela outros Manoéis

A família, amigos, críticos e seguidores ajudam o próprio Manoel de Barros a revelar sua história e sua poesia. O III Festival foi o primeiro do MS a mostrar o filme do carioca Pedro Cezar. O público riu com o ciúme de Dona Estela, com os causos do peão Palmiro e se emocionou com o estado de poesia permanente de Manoel.


Grande filme, grande noite!










As cores infantis do mundo de Carol Jordão

Inaugurar o mundo faz parte da poesia e ilustrar esse começo é a busca de Carol Jordão. A exposição “O começo de tudo” traz o universo em formação. Escultura com formas de dinossauros e pinturas que remetem à criação casam bem com as palavras do poeta deste festival, Manoel de Barros. Para completar a obra, a referência ao Pantanal de boiadeiros, boiadas e índios. Carol traz ao festival o mundo fresco e criança.





























Fotos Camila Jordão


O início de tudo


“O início de tudo”, nome dados a esta série de esculturas da artista plástica Carol Jordão, que tem como característica marcante em seu trabalho a Alegria, apresenta uma paleta cromática vibrante em universo encantador, recheado de formas geométricas e orgânicas simples e abstratas que conduzem o expectador a vivenciar uma experiência estética significante com liberdade total para a busca das conclusões sobre o início de tudo.

O Retrato do Poeta Quando Prosa e Caramujo Flor trazem Joel Pizzini

Duas obras do poeta-cinesta, Joel Pizzini, contaram Manoel de Barros. O Caramujo Flor de 1988 continua sendo a melhor síntese do ser sul-mato-grossense. Mangas, corixos, Ney, arame-farpado, Almir, Aracy, Tete, Emmanuel, folhas, casas, araras. É tudo essa terra que foi Paraguay, que toma tereré e faz poesia para os nadas. O Retrato... traz o homem-poeta. O ser Manoel. O humano brilhante.











sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Noite lírica de teatro na praça

Chão de Barros é chão poético. Cia de São Paulo iluminou a praça Nelito Câmara. Os olhos brilhantes de atores e público eram vaga-lumes que se encontravam e comungavam a poesia do nosso Manoel. Em sete portos contaram a vida a partir dos versos. Tudo muito claro na praça escura. A chuva apagou e a poesia clareou, deslumbrou. Domingo lírico. As estrelas vieram para o espetáculo e tudo saiu mágico. Valeu a pena. O público passeou nas Ruas de Barros.


















A Poesia na viola caipira

Passeando nas várias manifestações artísticas, a poesia de Manoel chegou às violas do grupo OsViralata de Cuiabá, sua terra de nascimento. André Balbino e Eduardo Ferreira dominam as cordas enquanto Ana Amélia derrama as palavras, ideias e imagens do poeta. O pátio foi imerso nas águas de Barros. A batida cuiabana atropelou o óbvio e nasceu uma nova poesia. Ficou provado que seu quintal é o mundo.















As vozes artesãs das mulheres de Ivinhema

Antes do concerto do grupo Chalana de Prata, os convidados da festa tiveram excelente encanto. O Coral das Mulheres Artesãs de Ivinhema. As mãos seguravam as músicas e os olhos, as mãos do regente. Como passarinhas, voaram com Tocando em Frente e Terra Boa. Com os olhos cheios e acompanhadas do Chalana de Prata, cantaram a Chalana.

Bravo!