sábado, 20 de fevereiro de 2010

O céu da Revoada Pantaneira

O universo sertanejo traduzido na mistura dos instrumentos clássicos e nas violas caipiras. A orquestra na praça. O povo. O público. As estrelas encheram o céu de Ivinhema para ouvirem os violinos enaltecerem nosso sertão, nosso cerrado. Música para as árvores de Manoel de Barros.










Fotos: Paulo Cezar Ramos

O Homem de Lata e a Catadora de Pregos

Nos poemas de Manoel de Barros nasceu a primeira peça do teatral Desnudos de Nombre, grupo nascido de ex-alunos da Casa de Ensaio. A Bailarina e o Homem de Lata mostraram a doçura do sonho realizado.








Fotos: Paulo Cezar Ramos

O surpreendente Filipe Catto

Uma voz de veludo antigo áspero em uma interpretação contemporânea e um violão clássico. Essa é apenas uma das várias definições contraditórias que se pode fazer sobre a beleza da performance de Filipe Catto. Noite memorável de descobertas e variações. Poesia pura, inaugural, fora do riscado simplista. Um garoto antigo com atitude moderna, destemida, dramática. Experiência de êxtase para o público do III Festival.

Aplausos para Filipe Catto e Ricardo Fá.




















Fotos: Camila Jordão

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Arte também nas ruas

Quem estava a toa na vida andando centro em fim de tarde viu passar o cortejo do Desnudos de Nombre. Grupo de teatro nascido no seio da Casa de Ensaio, entidade campo-grandense que sonha como a nossa Fundação Nelito Câmara, os Desnudo passearam pela avenida avisando que a noite teria espetáculo, sim senhor!.





As cores de Manoel na apresentação do grupo de Criação Teatral

A imaginação se instalou na oficina de Criação Teatral apresentada pela atriz Michele Dominique. Em três dias de contato com as principais técnicas de atuação e montagem de um espetáculo, os participantes mostraram o resultado da ação com um cortejo nas ruas da cidade e uma apresentação no palco do Festival. A criação se deteve nas cores de Manoel de Barros e em novas possibilidades de sua poesia. A oficina foi uma parceria com o Pontão de Cultura Guaicurus de Campo Grande.









Fotos: Camila Jordão

Onde tem palhaço, tem criança

O Teatro Universitário de Dourados fez as crianças de todas as idades entrarem no mundo mágico da fantasia. Onde Vai Palhaço, Vai Bruxa, Vai Flor mostrou a irreverência do texto de Gicelma Chacarosque e encheu o pátio da Fundação Nelito Câmara de gargalhadas. De tarde e de noite os risos se renovavam e a alegria tomou conta do III Festival.









 

Oficina de Malabares faz crianças voarem

Como pássaros coloridos ou borboletas, que em Manoel de Barros são cores que voam, estavam as crianças que por dois dias fizeram a oficina de malabares, tipo Swing, com Mariele Duarte. Os alunos aprenderam desde a confecção até o manuseio desta arte de circo. Com o domínio das asas, o passo seguinte foi colorir a praça central pela manhã e o palco do III Festival à noite.





Caminhando pela Arte Contemporânea

Bom é ser guiado em mãos seguras. Essa foi a sensação da oficina Vertentes Atuais da Arte conduzida pelo artista plástico, amigo do festival, Douglas Colombelli. Olhares e pensamentos materializados são as expressões dos nossos dias e Colombelli alumiou mestres que conseguem retratar bem nossas questões e nossa época. Caminho belo o que Douglas mais uma vez nos guiou.